1. |
Morreu um poema
03:44
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(instrumental)
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2. |
Já te vi assim
04:25
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Já te vi assim
de jogo virado para cima
ao relento
de lábios vendados
por verbos cansados
Sei que esse cigarro cravado te abrigou...
No casulo, no apelo, no rascunho
no poente ou no vestígio
que há um amanhã melhor para ti
Já te vi assim
a contar pelos dedos
letárgicos enredos
como quem encolhe os ombros
em frente a Deus
Sei que esse cigarro cravado te abrigou...
No casulo, no apelo, no rascunho
no poente ou no vestígio
que há um amanhã melhor para ti
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3. |
Valsa do Desencontro
04:01
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Quem foi que tocou a balada das ironias
E me embalou o corpo em metáforas e paredes frias
Matou a sede com eufemismos e lágrimas
Deixou-me adormecer ao ombro o virar da página
E se eu disser que o meu peito se gastou
A raspar nos muros que a tua aura saltou
Será que te vejo olhar para trás
Quem foi que pintou a cidade em tons de luto
Partiu sem acabar esqueceu o teu vulto
Abracei promessas tingi-as de fantasia
Mas por dentro eram estilhaços da tua moldura vazia
E se eu disser que o meu peito se gastou
A raspar nos muros que a tua aura saltou
Será que te vejo olhar para trás
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4. |
Corpo
03:38
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Precisava tanto de me encontrar
Mas por onde começar
Nas ruas dança gente e estou cansado demais
Vou sentar-me um pouco e esperar ver-me passar
Mas se vires um corpo balançar
Entre balcões e suspiros
Raios e amores perdidos
Fá-lo parar e diz-lhe onde estou
Precisava tanto de me encontrar
Mas por onde começar
Mas se vires um corpo balançar
Entre balcões e suspiros
Raios e amores perdidos
Fá-lo parar e diz-lhe onde estou
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5. |
Dança dos Figurantes
03:51
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Se o chão é de ferro a raiz é ferrugenta
Nascem estátuas de escombros a dar sombra a vozes cinzentas
Insinuação de um destino rasgado na mesa do canto
Vestem sentimentos em saldo para aquecer o entretanto
São fantasmas a aguardar
Decoram silêncios e a vez de entrar
Seguem o foco e fingem que é uma estrela
Não ouvem o tecto a latejar
São recortes de sonhos amontoados no tempo
Queimados em bando com divisas na alma ou ruídos por dentro
Passageiros de uma verdade que anda aos caixotes
Perdeu os sentidos quando a chamaram de pouca sorte
São fantasmas a aguardar
Decoram silêncios e a vez de entrar
Seguem o foco e fingem que é uma estrela
Não ouvem o tecto a latejar
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